O Diretor Nacional de Aduanas participa na Cúpula Internacional de Fronteiras

Fecha: 10/09/2018

Nos dias 19 e 20 de junho, teve lugar a Cúpula Internacional de fronteiras, em Washington, Estados Unidos. O Diretor Nacional das Alfândegas e Presidente da Organização Mundial das Alfândegas, CR. Enrique Canon, teve a oportunidade de participar como expositor.

Este ano o tema da Cúpula foi "Fronteiras do futuro: gestão global das fronteiras no século XXI" e participaram delegados de 15 países, incluindo Austrália, Bélgica, Canadá, Colômbia, Finlândia, Irlanda, Quênia, Malásia, Peru, Portugal, Arábia Saudita, Singapura, Inglaterra, Estados Unidos e Uruguai. Durante o evento, expuseram os líderes políticos e especialistas internacionais em desafios em questões de segurança e migração.

O evento teve como eixo central a confluência do comércio internacional e segurança nacional e outras ameaças transnacionais. Algumas das questões abordadas foram o movimento de pessoas de grande escala, ameaças, terrorismo e segurança nas fronteiras terrestres, alfândegas, implementação de novas tecnologias para melhorar a avaliação dos riscos, cidades fronteiriças, protocolos antidrogas, entre outros.


O Cr. Enrique Canon, abriu o segundo dia da Cúpula com uma exposição intitulada "O que aconteceu na economia e no comércio"? Ele também foi palestrante na sessão "Manter a integridade das Agências de Fronteira", cujo moderador foi Dr. Lars Karlsson, presidente e CEO da KGH Border Services, Diretor da Global Consulting e Vice-presidente do grupo KGH.
 

O que aconteceu na economia e no comércio?
 
Em sua exposição o CR. Enrique Canon enfatizou na globalização e como isso é um fator determinante para a economia Internacional e o comercio, bem como para o papel das alfândegas.
 
Ele sugeriu uma nova forma de pensar a era da globalização e que rejeitar seu processo não implica reduzir as desigualdades.
 
Avanços na tecnologia conectou o mundo como nunca antes, a globalização tem beneficiado muitas pessoas em países em desenvolvimento como desenvolvidos. Ele forneceu bens de consumo baratos e, portanto, aumentou o poder aquisitivo de todos.

Além disso, a atividade económica em todo o mundo, foi reforçada e projeta- se   um crescimento global para 2018 e 2019. Isto implica uma intensificação da dinâmica global. Ao mesmo tempo, o comércio melhorou significativamente nas últimas duas décadas, eliminando as barreiras tradicionais.

Agora é hora de construir os amortecedores de política, reforçar as defesas contra a instabilidade financeira e investir em reformas estruturais, de infraestrutura produtiva e de pessoas.

O papel das Alfândegas torna-se relevante para facilitar as operações das Cadeias de Fornecimento Globais e ainda controlá-los. Os procedimentos administrativos simplificados, bem como procedimentos aduaneiros privilegiado e desmarcada, reduzem a burocracia e papelada.

Som muitos os projetos da Alfândega que estão em consonância com esses objetivos, alguns destes são: Operadores Econômicos Autorizados (OEA), Acordos de Reconhecimento Mútuo (ARM), Janela Única de Comércio Exterior, Gestão Coordenada das Fronteiras, Gestão de Riscos.

Neste contexto, há cinquenta e seis ARM vigentes em todo o mundo. Ás Aduanas sul americanas reúnem-se em 27 de novembro deste ano, em San Pablo para planejar e lançar um ARM regional entre os membros da Aliança do Pacífico e o Mercosul, entre outros.

  

 

Comunicación