Foi emitido um Seminário de Capacitação de Gestão Coordenada de Fronteiras, organizado pela OMA.

Fecha: 10/09/2018

Entre 6 e 10 de agosto, foi realizado o Seminário de Capacitação de Gestão coordenada de Fronteiras, coordenado pela Organização Mundial de Alfândegas (OMA), no auditório do Edifício Central da Direção Nacional das Alfândegas do Uruguai.

O seminário foi ditado pelo Sr. Armen Manukyan, Assessor Técnico da OMA, o Sr. Roberto Acunã Baldizón, Chefe do Departamento de Processos Aduaneiros da Costa Rica e a Sra. Maria Florência Róvere, Adjunto da Direção técnica da Direção Geral das Alfândegas da Argentina. Todos eles são especialistas em Gestão Coordenada de Fronteiras da OMA.

A abertura foi realizada pelo perito em Gestão Coordenada de Fronteiras da OMA, Sr. Armen Manukyan e o Diretor Nacional das Alfândegas do Uruguai e presidente do Conselho da OMA, CR. Enrique Canon.

Ao fazer uso da palavra o Sr. Manukyan agradeceu as autoridades uruguaias e cada uma das agências representadas, pelo compromisso com um assunto de importância vital para a segurança e a economia do país, como é a Gestão Coordenada das Fronteiras.

O Cr. Enrique Canon, por sua vez agradeceu especialistas da OMA pela sua presença, ao mesmo tempo que se referiu as mudanças sofridas pelo conceito de fronteira a partir do fenômeno da globalização. A este respeito, alegou que quando falamos de fronteira não nos referimos a uma linha divisória, senão falar da unidade, das forças vivas que convergem em um ponto onde as nações se reúnem e procuram o intercâmbio e a integração, a fim de viver e crescer.

O seminário foi assistido por todos os organismos envolvidos no controle da segurança nas fronteiras, facilitação do comércio e a circulação de pessoas. É assim que nessa instância participaram funcionários da Direção Nacional das Alfândegas, a Administração Nacional de Portos, Instituto Nacional de Carnes, a Polícia Nacional, a Direção Nacional de Passos de Fronteira, a Prefeitura Naval Nacional, a Unidade de Regulamentação dos Serviços de Comunicações, a Janela única de Comércio Exterior e o Banco Interamericano de Desenvolvimento.

Além disso, assistiram membros do Ministério da Defesa Nacional, o Ministério da Economia e Finanças, o Ministério de Pecuária, Agricultura e Pescas, o Ministério da indústria, Energia e Mineração, o Ministério da Saúde, Ministério dos Transportes e Obras Públicas e o Ministério da Habitação, Ordenamento territorial e meio ambiente.

A ocasião foi uma grande oportunidade para aprofundar na coordenação e sinergia entre as agências, bem como para melhorar a eficiência no que diz respeito ao desenvolvimento do comércio exterior.

A partir do estudo de casos, não só nacionais, mas em outras regiões, o seminário apontou para pesquisar as melhores práticas e modelos de sucesso aplicáveis às nossas realidades.

O espaço de debate e trabalho em comum permitiu o intercâmbio de informações e experiências entre as instituições, gerando compromisso para forjar um plano comum para o desenvolvimento e a profissionalização da Gestão Coordenada das Fronteiras.

Cerimônia de encerramento

Na tarde de sexta-feira, 10 de agosto terminou a atividade, realizando-se o evento de encerramento do seminário, o que contou com a presença do Perito na gestão coordenada das fronteiras da OMA, Sr. Armen Manukyan e com o Diretor Nacional das Alfândegas do Uruguai e presidente do Conselho da OMA, CR. Enrique Canon.

Em seu discurso, o senhor Manukyan agradeceu "a participação ativa e o feedback que temos recebido de todos os participantes do seminário, acho que fizemos um bom trabalho juntos". Ele também acrescentou que "foi muito útil não só para vocês porque foram capazes de compartilhar experiências, mas também a nível pessoal, porque eu aprendi muitas coisas de como trabalham".

Por sua parte, o Cr. Enrique Canon reconheceu a presença de organizações que participaram assim como dos funcionários aduaneiros por sua dedicação ao longo da semana. Ao mesmo tempo, ele disse que "chega o momento de tirar proveito do seminário que é uma investida e um impulso para o nosso trabalho. O objetivo é melhorar a nossa classificação internacional e isso não pode ser feito por uma alfandega sozinha, mas que só pode ser feito se os esforços são coordenados".

 

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